segunda-feira, 12 de agosto de 2013

COMO FAZER VISITA DOMICILIAR

1 – A visita deve ser pessoal, isto é, feita pelo(a) próprio(a) Confrade/Consócia a quem foi confiada a família, imperdoável será o Confrade/Consócia que manda uma pessoa não vicentina, levar o vale a família que se acha a seu cargo. Se deixarmos de visitar os pobres, esquecemo-los e com eles esquecemos a caridade.
2 – Antes de sairmos para a visita devemos, orar pedindo a luz do Espírito Santo, pois não sabemos o que vamos encontrar na casa do socorrido.
3 – A visita deverá ser feita sempre durante o dia, e se possível, acompanhado, para evitar as más línguas.
4 – Ir sempre com traje humilde, porém, sempre limpo, pois o vicentino deve ser o espelho para o socorrido, ele não pode ter vergonha do visitante.
5 – Não leve seus problemas para dentro da casa do socorrido, ele já tem muitos para se preocupar, você está ali para ajudar e não para ser ajudado.
6 – Evite dar seu endereço ao socorrido, é você que tem que ir até ele.
7 – Não tenha escrúpulos ao entrar na casa do socorrido, lembre-se que está entrando na casa do próprio Cristo, para servi-lo, ali você não é maior que o socorrido, e nem tem títulos. Você é o que disse João Batista: “Não sou digno de desatar a correia de suas sandálias”(Lucas 3, 15). Lembre-se que Cristo se identificou com o pobre, quando disse: “Em verdade vos digo, todas as vezes que fizestes a um destes meus irmão menores, a mim o fizeste”(Mat. 25, 40)
8 – Procure sempre ouvir o que o pobre tem a dizer, seja amigo, sorridente. Mostre ao socorrido que você o ama, e que os problemas dele é também os seus, seja para ele a luz e a esperança.
9 – Nunca vá visitar um socorrido com hora marcada para retornar, não tenha pressa em sua visita, nem tão pouco inconveniente, talvez sejas o único amigo que ele tenha.
10 – Leve sempre ao pobre, a palavra de Deus, porém sempre respeitando sua religião. Se o mesmo é ateu, não o provoque, fale com ele de Deus, não com palavras mas com ações. Não seja você o motivo de blasfêmia a Deus. Nunca saia da casa do socorrido, sem que tenha feito oração pelo mesmo, pode ser o único momento que o mesmo reza. O vicentino, por sua vocação cristã, é um evangelizador, não necessariamente com palavras, mas pela vida e pelos gestos de caridade.
11 – Seja sempre discreto e nunca inconveniente, tenha sempre educação e respeito com os mais velhos, pois eles são fonte de sabedoria. Seja gentil para com as crianças, elas são a fonte da inocência e simplicidade que há tempos perdemos.
12 – Procure sempre verificar as necessidades dos assistidos, pois os mesmos as vezes omitem suas necessidades por vergonha, mas nunca leve para o lado paternalista, que pode ser prejudicial para os assistido.
13 – Lembre-se que o assistido tem que ser promovido, e não ficar a vida inteira apoiando na SSVP, se não promovermos o pobre, poderemos estar atrapalhando sua vida. Procure promovê-lo em primeiro lugar na parte espiritual, porque a medida que você curá-lo da cegueira espiritual, você terá chance de promovê-lo materialmente.
14 – Evite dar ao socorrido, ajuda em dinheiro, principalmente se o mesmo for alcoólatra.
15 – Caso o socorrido não esteja em casa, não deixe com o vizinho, o seu vale , nem o coloque por debaixo da porta. A ajuda dada, na presença de outro pobre, causa inveja, quando não produz ódio. O pobre é quase sempre egoísta, devemos ser discretos ao darmos o nosso auxílio.
16 – Sua visita dever ser uma sindicância constante, fique atento a todos os detalhes. Procure ensinar e incentivar o assistido a ser higiênico.
17 – Fique atento aos problemas da família, verifique se as crianças estão sendo bem cuidadas, se estão indo a escola, se frequentam a catequese, se estão tendo acompanhamento da área da saúde, se necessário, procure ajuda da pastoral de sua comunidade.
18 – A esmola, o vale, pode ajudar o pobre numa situação de penúria. A presença do confrade, o estímulo promocional que ajuda o pobre a sair de sua impotência e a desabrochar para o seu próprio valor humano, a descobrir a comunidade e sua inserção nela, a comungar, a participar da comunidade humana que o cerca, isto sim, é a atividade própria da Sociedade de São Vicente de Paulo.

19 – No caso de Conferência de Criança e Adolescente, a sindicância deve ser sempre feita com a presença do orientador, respeitando para seleção da família no que indica o Manual de Orientação Conferência de Crianças e Adolescentes. 

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